Olá!!
Nossa, faz muito tempo que não coloco nenhuma postagem nova. Mas tenho ótimas justificativas!!
Ser mamãe não é nada fácil, e muita coisa aconteceu nesse período... até fomos viajar... isso mesmo e pra bem longe, mas isso merece uma postagem a parte.
Hoje vou publicar uma grande história, de uma grande mulher, que com fé tem vencido todos os dias!!
Essa é a história da Tati e da Isabela...
"Um pouquinho de mim...
Ano de 2010, início do mês de Março descobri que estava grávida, que alegria, porém meu marido e eu fizemos um acordo, só contaria a respeito da gravidez para a família quando tivesse de 12 semanas, quando não havia mais risco de aborto, afinal essa era minha quarta gravidez, depois de dois abortos espontâneos e ter perdido minha primeira filha com nove dias de vida.
Com 12 semanas fiz um ultrassom que confirmou a gravidez e então contamos a todos.
O medo então passou a ser pela pressão, minha gestação foi considerada de alto risco, assim como na segunda gestação, tomei todos os remédios que minha médica via em congressos e nas pesquisas que ela fazia.
A partir da 30ª semana minha PA começou a subir, me afastei do trabalho para ficar de repouso ainda não era a hora de a Isabela chegar. Assim que completei 35 semanas minha pressão subiu demais e então tive que ir para o hospital, fui tranqüila já que dois dias antes tinha feito um ultrassom e ela estava com um bom peso, ela estaria com 2000 kg e com esse peso ela já iria para o quarto comigo.
Realizaram a cesárea de emergência e Deus com sua infinita misericórdia estava no controle de tudo. A Isabela nasceu às 22h55min do dia 18/09/2010, mas não com o peso que eu esperava, ela nasceu com 1515 kg e um pouco de dificuldade para respirar. Ela nasceu bem roxinha. A médica me disse que ela estava com o cordão todo enrolado no pescoço e que além da pressão alta que dificulta o desenvolvimento do bebê, a minha placenta também era muito pequena para a idade gestacional, era como se a placenta tivesse parado no tempo. A própria médica reconheceu que foi por Deus o parto ter sido realizado naquele dia.
No dia seguinte lá estava eu, novamente em uma situação de UTI.
O primeiro dia de visita foi horrível, foi um bombardeio de notícias ruins.
Ela estava com o oxigênio já que o pulmão não era totalmente maduro, estava com hiperglicemia, e com uma infecção que ninguém sabia de onde vinha, enfim cheia de aparelhos, sondas, etc.
Dois dias depois eu tive alta do hospital, e ela ficou e esse foi um dos piores momentos da minha vida, meu corpo saiu daquele hospital, mas minha mente e principalmente meu coração ficaram lá ao lado daquela incubadora, junto com a minha pequenina princesa.
Mas Deus é fiel e a partir do terceiro dia de visita tudo começou a entrar no eixo, a glicemia já estava controlada. Dia a dia tudo foi melhorando, um dia à gente chegava lá e ela estava sem oxigênio, no outro sem a sonda, no outro sem nenhum medicamento.
Começou então a minha batalha, me tornei uma “mãe de UTI”, não via à hora de chegar o momento da visita, os trinta minutos mais desejados do dia, de falar com a médica, de tocar minha filha... Como dizia meu marido quando a gente voltava da visita: “Tati vamos dormir, pra chegar logo amanhã”. Aos 17 dias de internação pude pega-la no colo, quanta emoção, eu nunca vou me esquecer daquele momento, quando cheguei ao hospital e a enfermeira me disse que eu ia carregar a Isabela, eu parecia estar flutuando.
Três dias depois outra boa nova, dessa vez eu ia amamentar! Deus é mais que Fiel!
Agora era só ela ganhar peso para vir pra casa; é um processo lento, bastante demorado, e que não depende de ninguém a não ser da criança.
Em uma UTI temos que viver um dia de cada vez, matar um leão por dia, é preciso muita paciência, mas, sobretudo FÉ.
Era oração de todos os lados, todo mundo fazendo campanhas de oração, me ensinando orações diferentes, são tantas as pessoas que me ajudaram...
Até que na manhã do dia 15/10 toca o meu celular e era do hospital, a médica me ligou para que eu levasse a minha mala e a da Isabela, ela teve alta da UTI e eu ficaria no quarto com ela. Eu não pude fazer outra coisa senão desligar o telefone, dobrar meus joelhos no chão e agradecer, somente agradecer a Deus pelo milagre!
Mas ficar naquele hospital não foi fácil... Foi quando realmente caiu a ficha... Sou mãe e agora??
Quanta crise de choro, medo de não saber cuidar dela, tão pequena, tão frágil; medo de ela perder peso, ah esse medo eu tenho até hoje! rsrs.
E essa foi mais uma batalha vencida com muita oração, ela teve alta na segunda dia 18/10/2010, no dia em que completou um mês de vida.
Chegar em casa com a minha filha nos braços foi maravilhoso!!!!
Seu desenvolvimento está ótimo, está crescendo, engordando e me fazendo muito feliz com seus sorrisos...
Glória a Deus! Posso dizer com convicção Deus é Fiel e Ele cumpre o que diz!
Tatiane"
É isso aí Tati, vamos sempre em frente com Deus em nossa direção!
Até mais,
mamãe Deborah
Nenhum comentário:
Postar um comentário