sábado, 10 de dezembro de 2011

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Viagem para Jaraguá do Sul - SC - Parte II

Olá!!

Agora que a calmaria está tomando seu lugar em casa, posso continuar a contar nossa aventura em Jaraguá do Sul - SC.

Logo que chegamos no aeroporto em Joinville, fiquei pensando se teríamos que esperar muito... Eu já estava preocupada com o jantar dela. Mas meu cunhado chegou praticamente junto conosco, e seguimos de carro para Jaraguá.

Para garantir o jantar eu tinha na bolsa uma papa de vidro... Não sou muito adepta dessas papas, porém creio que em uma situação de trânsito é menos perecível do que uma papa feita em casa...

Ficamos hospedadas no apartamento da minha sogra (na verdade íamos só pra dormir, passávamos o dia com minha cunhada, meus sobrinhos...). Ao chegarmos, montei o berço desmontável, para garantir uma ótima noite de sono para todas nós... Esse vale a pena carregar para qualquer lugar. Aquisição que valeu a pena!! Garante a segurança do bebê ao dormir, e a tranquilidade do sono da mãe também!!!

A primeira noite, como todas as outras, foi ótima! Marinah acordou quase 11h da manhã e foi assim a semana toda!!!
Paulo, Marinah e Matheus

Logo no primeiro dia aproveitei que minha cunhada precisava ir ao mercado, e fui junto para comprar algumas coisas para Marinah. Para não atrapalhar a rotina na casa da minha cunhada, resolvi comprar vários legumes, carne e verdura para preparar uma big sopa, assim independente do que acontecesse, Marinah tinha papa de qualidade garantida!!

A sopa ficou deliciosa, fiz vários potinhos e coloquei no freezer, até meu sobrinho Paulo degustou a sopa com a Marinah!!

Durante a semana quando saíamos eu procurava um restaurante com comida fresca para dar pra ela, e em casa tinha a big sopa!! Não abri mão das frutas e do danone preferido dela também. Achei importante não mudar muito a rotina alimentar dela para não termos problemas na volta...

O contato com os tios e com os primos que moram longe foi muito legal para ela. Ela brincou com brinquedos diferentes, conheceu lugares novos, brincadeiras novas, e até mesmo palavras novas. Uma delas foi por favor, que pra ela é "PUFO". Eu sempre insisto no POR FAVOR e OBRIGADA, e lá saiu bonitinho...

Durante a semana eu e minha sogra ajudamos a organizar a festa de aniversário do meu sobrinho Matheus, foi muito legal fazer os docinhos, esfirras, tortas... Mas acreditem, Marinah não quis nenhum brigadeiro. Eu até insisti, ela não quis nem experimentar...

Outra nova experiência para ela foi o contato com a Mel, a cachorra da casa da minha cunhada...






Ficaram bem amigas mesmo!!!

Quando os meninos chegavam da escola, ela ficava super feliz e eles brincavam muito, tanto que Marinah capotava quando chegava em casa... Teve suas cólicas habituais da madrugada, mas nada grave e dormia muito bem!

O melhor ainda estava por vir, a festa de aniversário do Matheus... Ela ficou encantada com tudo arrumado, com mais crianças chegando... Amou!! Olha que bonito que ficou...

Marinah ficou tão empolgada com a festa e com as crianças, que não parou um segundo se quer... Eu nem pude experimentar as delícias da festa, eu só ficava correndo atrás dela feito doida... até de "Gol", como ela diz, quis brincar... comeu 5 pães de queijo... tomou muita água de coco, e correu, correu...

Resolveu até mexer na mangueira do jardim....
O que dizer, não é mesmo???
Depois da festa, ajudamos um pouco na arrumação e fomos para o apartamento arrumar nossas coisas para voltarmos pra casa... E aí meu coração de mãe começou palpitar diferente, Marinah estava com os olhinhos cheios de secreção. E eu pensei: "Conjuntivite? Ainda bem que já vamos embora amanhã!"

Lavei os olhos dela com soro fisiológico e fomos dormir... No dia seguinte ela acordou com os olhos grudadinhos... "tadinha"!! Deu dó... Marinah tentando abrir os olhos e não conseguia (hoje consigo rir desse fato).

A volta seria mais tranquila, e teríamos nova companhia no avião... Os pais do Alexandre e os primos que vieram para festa, voltariam no mesmo avião... me senti super confortável quando soube disso na festa!!! Fiquei empolgada!!

A semana passou muito rápido, foi muito melhor do que eu esperava! A acolhida dos meus cunhados foi sensacional.

Claro que ficamos morrendo de saudades de todos em Jundiaí, do papai, do vovô, da vovó, das amigas do prédio... de todos que fazem parte da nossa vida. Mas valeu muito a pena vivenciar tudo isso com a Marinah.

A volta no avião foi ótima, Marinah é praticamente comissária de bordo... super íntima da equipe!

O que aconteceu depois que chegamos em casa é que foi terrível, mas isso eu já compartilhei com vocês, e em breve teremos o desfecho... Será que era Roséola mesmo???

Eu super recomendo esse tipo de experiência com os pequenos!!! É só se planejar, se organizar que tudo dá certo!!! Alguns itens que indico para o sucesso de qualquer viagem:

- banheira inflável;
- berço desmontável;
- alguns remédios que já são habituais;
- roupas de frio e de calor (não importa o destino, o clima muda o tempo todo);
- disposição;
- e muita vontade de passear!!

Abraço,

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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A "Garota" Pintadinha...

Olá!!

Sei que esse post deveria ser a continuação de nossa viagem para Jaraguá do Sul, mas terei que escrever sobre a nossa terrível semana...

Chegamos no domingo e já tivemos que levá-la ao Pronto Atendimento, conjuntivite.

Acreditei então que minha maior dificuldade da semana seria pingar o colírio em um bebê de 1 ano e 4 meses, que é super sapeca... Engano meu!!!

Terça-feira: febre, febre... madrugada toda acordada, muita febre... ela até delirou... Agora consigo rir disso!!

Quarta-feira: ainda muita febre... vamos ao PA novamente, a pediatra de plantão a examinou e constatou febre de 39,5 (teve até que tomar sua primeira injeção de Dipirona, para que a febre abaixasse rapidamente e foi terrível, acreditem!), amidalite (não é comum em crianças da idade dela, mas até nisso é precoce), e otite... Dá-lhe antitérmico, antibiótico por 10 dias e banho, muito banho.... Mas, você já tomou banho com febre?? É horrível!!! Imagine então o escândalo da minha pequena a cada banho???

Quinta-feira e sexta-feira: ainda sem apetite, muita febre, sem dormir, muito choro... A orientação da pediatra era que se sábado ainda tivesse febre deveríamos voltar para reavaliação...

Sábado: sem febre (uhulll!! vencemos!!), mas muitas, muitas pintinhas pelo corpo (ninguém avisou que poderia piorar a semana?? ).

Uma vizinha veio nos visitar, e como mãe mais experiente disse: ROSÉOLA!! Então tenho que ir novamente ao PA? Sim, mãe... novamente...

Fomos e a notícia foi: ROSÉOLA SIM!! E tudo o que aconteceu com ela durante a semana foi causado pelo vírus da Roséola antes da erupção...

E para te ajudar a reconhecer a Roséola, aí vai uma dica de um pediatra...

O que é Roséola Infantil?
Roséola infantil, também conhecida comoexantema súbito, febre dos três dias ou sexta doença, é uma doença infecciosa aguda típica da infância , contagiosa, que afeta lactentes ou crianças pequenas e causa o surgimento de febre alta durante 2 a 3 dias, e, posteriormente uma erupção cutânea (manchinhas na pele) de início súbito, causada por um vírus da família do vírus herpes .
Ela é frequentemente confundida como “alergia a antibióticos”, pois, como gera febre alta e persistente nos primeiros dias, muitas vezes é prescrito antibióticos a criança com Roséola Infantil por médicos inexperientes, ou por pressão da família, no período febril. Como a febre passa espontâneamente em 2 a 3 dias de doença, e, aparece o exantema (manchas), as pessoas atribuem as manchas ao antibiótico e não a doença. 
Qual é a idade de aparecimento habitual da Roséola Infantil ?
A Roséola Infantil é uma doença típica da infância, que ocorre quase sempre entre os seis e os doze meses de idade, com alguns casos mais raros no segundo ou terceiro ano de vida. Devido à protecção conferida pelos anticorpos maternos, que atravessam a placenta, a Roséola Infantil é uma doença muito rara antes dos três meses de idade, a partir dos quais há uma perda progressiva desta imunidade, tornando-se a criança susceptível à infecção.
A Roséola Infantil é uma doença contagiosa ?
Sim, a Roséola Infantil transmite-se pelo contacto com outras crianças infectadas . O contacto com vírus dá habitualmente imunidade permanente (protege de novas infecções ), mas há casos , embora raros , de segunda infecção na mesma criança, que parece resultar da reactivação de uma infecção latente . 
Ao fim de quanto tempo após o contacto com uma criança com Roséola Infantil aparece a doença , se houver contágio ?
O período que decorre entre o contacto com uma criança infectada e o aparecimento da doença ( período de incubação) é de uma a duas semanas aproximadamente, embora seja difícil de determinar porque os contactos não são fáceis de identificar (pensa-se que o período de maior contágio é o período febril em que ainda não há diagnóstico, porque a febre é o único sintoma).
Quais são as manifestações da Roséola Infantil?
A Roséola Infantil tem um início repentino com o aparecimento de febre alta (39.5º/40.5º), diminuição do apetite e irritabilidade associados à febre, sem outros sintomas. A febre alta mantém-se durante três a quatro dias , havendo um contraste entre a intensidade da temperatura e o aspecto da criança que não aparenta estar gravemente doente, ou seja, ela brinca nos intervalos da febre. Ao terceiro ou quarto dia de doença a febre , até aí elevada, desce rápidamente e desaparece, podendo excepcionalmente manter-se por mais um ou dois dias. Coincidindo com a descida ou desaparecimento da febre surge uma erupção na pele, que se espalha do tronco para o pescoço e para os membros superiores, e, em menor intensidade em face e os membros inferiores. A erupção é constituída por pequeninas manchas de cor rosada (máculas), por vezes ligeiramente salientes (pápulas), que se atenuam com a compressão e desaparece um ou dois dias depois de ter surgido, sem deixar marcas.
A Roséola Infantil tem complicações?
Habitualmente a Roséola Infantil é uma doença de evolução benigna, que cura sem complicações, com exceção para as convulsões que podem ser desencadeadas pela febre elevada, característica da doença (mas aí, tem que haver tendencia da criança e história familia de crises convulsivas febris).
Como se faz o diagnóstico de Roséola Infantil?
O diagnóstico de Roséola Infantil é feito com base nos sintomas e sinais apresentados e coincide em geral com o fim da doença, pois, é o aparecimento da erupção (manchinhas) no momento em que há remissão da febre anteriormente elevada que orienta o médico.
Qual é o tratamento da Róséola Infantil?
O tratamento da Roséola Infantil é apenas sintomático (controle da febre), visando o conforto da criança e a prevenção de eventuais convulsões febris (em crianças predispostas). A aspirina não é administrada a crianças, pois ela aumenta o risco de síndrome de Reye.


Fonte: Blog Dicas do Pediatra Paulo Fontella Filho

E olha ela aí com ROSÉOLA...





Mesmo dodói ela ainda faz essa cara mais linda do mundo!!

Ela acabou de acordar e a novidade é... sumiu tudo!!!

Obrigada Deus!!!

E um agradecimento especial ao meu marido, aos meus pais, amigos e vizinhos pela grande força!!

Abraço,

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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Viagem para Jaraguá do Sul - SC - Parte I

Olá!!

Marinah anda meio "dodói", mas precisei arranjar um tempinho para escrever sobre nossa viagem para Jaraguá do Sul - SC!

Arrumar a mala não foi tarefa tão simples, na verdade nunca é mesmo e não seria agora...

Resolvi colocar minhas coisas junto com as coisas da Marinah para facilitar o "vai e vem" da mala. E aperta daqui, aperta dali e coube tudo, inclusive a banheira inflável que foi indispensável. Como ela ainda tem 1 ano e 4 meses, não consegue ficar em pé no box para tomar banho (já tentei, acreditem. A coitadinha quase tomou o maior tombo da vida dela...), então agradeci a Deus por ter tido a ideia de levar a abençoada banheira na mala.

No aeroporto se familiarizou rapidamente, até parecia uma executiva que viaja toda semana... Queria andar para todo lado, e fazia tchau para todo mundo... Afinal todo mundo de mala, né Marinah?!? rsrsrs

Mas achei que faltou uma "coleira" para bebês. Eu sei, o nome soa muito mal, mas é esse acessório super fofo aí embaixo que facilita muito a vida da mãe com uma criança pequena em um lugar como aeroporto...

Com esse acessório, a criança fica com as mãos livres (o que a faz se sentir mais livre), e fica presa a mãe, o que evita que se perca... Já estou providenciando a minha!!!

Importante também foi levar 2 bonecas preferidas dela (Lola e Bia), assim ela se sentiu mais em confiante, confortável... E servia de consolo a cada tombo.

olhem a Bia aí no aeroporto
Ah, vale lembrar que mães com crianças de colo fazem parte do grupo "Prioridade", assim como cadeirantes, idosos, etc. Então, eu uso esse direito para check in no aeroporto, embarque no avião e outras coisitas mais...

Foi impagável a cara que ela fez ao ver o avião, ao chegar perto dele!! Foi demais! Ela ria, mostrava, fazia gracinha! Simplesmente amou!

E aí meu coração disparou, o que fazer com ela dentro do avião??? Será que ela não vai querer ficar andando de um lado para outro (quis um pouco... rsrsrs), será que vai chorar??

Fiquei calma e encarei!!

Como tudo era novidade, ela quis descer do colo e andar por tudo, e eu segurei, claro!! Assim que levantou voo, ela já se acalmou e ficou no meu colo. E mais uma vez Bia e Lola contribuíram para o bom andar ("voar") da carruagem...
No avião com a vovó Lurdes

A hora do lanchinho servido pelos comissários de bordo foi uma verdadeira festa, e o inevitável aconteceu, Marinah experimentou a tal batata chips... Relutei muito dentro de mim, mas seria muito injusto ela ver um avião inteiro comer e ela ficar só na bolachinha... Ah, algumas batatinhas esporadicamente não faz mal a ninguém...

Assim que acabamos o lanche já era hora da aterrissagem... de Campinas a Joinville - SC foram 45 minutos, bem rapidinho!! Melhor do que imaginei!!

... Continua na próxima edição!!!